Terça-feira, 10 de junho de 2025
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“Qual o desejo de todos nós? Um Niemeyer eterno”. Ao lado do arquiteto, em vídeo postado no Youtube, o líder cubano Fidel Castro comparou Oscar Niemeyer ao pintor renascentista Michelangelo. “Lembraremos dele com a mesma ou maior admiração”, continuou Fidel, abraçado ao artista brasileiro. “Teremos um Niemeyer eterno em sua obra e em suas nobres ideias.”

Niemeyer ingressou em 1945 no Partido Comunista Brasileiro (PCB), entrando em contato com Luiz Carlos Prestes e outros políticos de esquerda. Ao longo das décadas, travou amizades com diversos líderes comunistas e socialistas ao redor do planeta, viajando constantemente à extinta União Soviética e a Cuba.

“Nunca me calei. Nunca ocultei minha posição de comunista. É necessário protestar contra a miséria, as injustiças, as desigualdades. A arquitetura não muda a vida dos pobres. Para mudá-la, é preciso sair às ruas e protestar”, disse Niemeyer pouco depois de completar 99 anos. 

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* Originalmente publicado na Revista Samuel 

O arquiteto brasileiro entrou em 1945 no Partido Comunista Brasileiro (PCB) e até o fim defendeu os ideais de esquerda

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