Profissionais liberais, funcionários públicos e ativistas promoveram nesta terça-feira (09/10) um ato em defesa do fim da pena de morte no mundo, em Paris, na França. Os manifestantes conseguiram a adesão de estrangeiros, como advogados de condenados iranianos, chineses, japoneses e norte-americanos, além de um ex-condenado à morte marroquino.
O protesto pacífico pretende chamar a atenção de autoridades de 60 países e territórios nos quais a pena capital ainda é aplicada. O secretário-geral da ONU (Organização das Nações Unidas), Ban Ki-moon, enviou mensagem informando que a entidade “pretende fazer tudo para que a pena de morte desapareça”.
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O secretário disse que há situações nas quais as execuções passam pelas fronteiras. Como exemplo, citou a China que, segundo ele, executou cerca de cinco mil pessoas cumprindo sentenças de pena de morte.
O presidente da França, François Hollande, apoiou o movimento. Segundo ele, a pena de morte é “ineficaz, irreversível e desumana”.