Aviões militares israelenses bombardearam nesta quarta-feira (12/01) três pontos de Gaza – sem deixar vítimas -, no segundo ataque nas últimas 12 horas, após o “assassinato seletivo” de um militante da Jihad Islâmica na terça, informaram fontes da segurança israelenses e palestinas.
Assim que o dia amanheceu, caças F-16 israelenses atacaram duas localidades do Hamas na Faixa de Gaza e um campo de treinamento da Jihad Islâmica, segundo as testemunhas. Um dos centros do braço armado do Hamas, as Brigadas de Ezedin al-Qassam, foi bombardeado em duas ocasiões, o que causou grandes danos materiais às construções próximas, segundo fontes da segurança palestina.
Leia mais:
Bloqueio a Gaza é castigo coletivo injustificável, diz relator da ONU
Após Netanyahu: cerco se fecha para as comunidades árabe-palestinas
Grupos armados de Gaza retomam lançamento de foguetes contra Israel
Temendo ofensiva, Hamas pede a grupos militantes de Gaza que interrompam ataques a Israel
O exército israelense assegurou em comunicado que o bombardeio foi uma resposta aos quatro foguetes lançados desde segunda-feira a partir de Gaza contra as localidades israelenses vizinhas, que não deixaram vítimas nem danos materiais.
Trata-se do segundo ataque aéreo israelense contra Gaza nas últimas 12 horas, depois de um míssil ter sido lançado contra a motocicleta de Mohamed al Najjar, membro das Brigadas Al Qods, braço armado da Jihad Islâmica. O bombardeio, que atingiu a cidade de Khan Yunes, no sul de Gaza, deixou ainda um palestino gravemente ferido.
Pouco depois do “assassinato seletivo” de terça-feira, o ministro da Defesa de Israel, Ehud Barak, lançou uma mensagem às milícias palestinas durante visita à base militar de Kisufim, junto à Gaza. “Quero dizer à outra parte, ao Hamas e à Jihad Islâmica: sugiro que não nos testem. Se os ataques a Israel continuarem, haverá mais baixas no lado palestino”, advertiu Barak.
Siga o Opera Mundi no Twitter
Conheça nossa página no Facebook
NULL
NULL
NULL