Bangladesh deu início as votações da eleição parlamentar neste domingo (05/01) em meio a um clima de tensão e violência. Pelo menos 18 pessoas morreram em confrontos com a polícia e mais de 150 centros de votação foram destruídos. Na sexta-feira (03/01) o principal partido de oposição declarou que não iria participar do pleito e pediu que a população boicotasse a eleição.
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O exército do país convocou 50 mil homens para fazer a segurança durante as eleições. Apesar disso, agências de notícias e jornais locais afirmam que grande parte da população desistiu de votar temendo a violência.
Agência Efe
Em meio a violência, Bangladesh inciia eleição parlamentar; mais de 100 centros de votação foram destruídos
Na última sexta-feira (03/01), o Partido Nacionalista de Bangladesh (BNP), principal movimento de oposição do país, convocou uma greve geral de 48 horas e afirmou que não iria participar das eleições. Khaleda Zia, líder do partido e candidata ao cargo de primeira-ministra, acusa o governo de falta de transparência e de estar em cárcere privado em sua casa, em Dhaka, há uma semana.
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Com o boicote do partido de oposição, a atual primeira-ministra, Sheikh Hasina, deve se reeleger sem dificuldades. Em pronunciamento na sexta-feira (03/01), Hasina afirmou que sua rival, Khaleda Zia, recusou o diálogo e que a eleição deste domingo (05/01) iria ocorrer de acordo com a constituição.
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Desde o final de 2013, quando a oposição iniciou sua campanha contra o governo, mais de 100 pessoas morreram em confrontos. A rivalidade entre os dois partidos vem motivando uma onda crescente de violência no país.
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