O governo alemão informou neste domingo (07/04) que a situação em sua embaixada em Pyongyang é “tensa, porém segura”, após decidir, assim como o resto de seus aliados internacionais, não seguir as recomendações da Coreia do Norte de deixar o país.
O ministro das Relações Exteriores, Guido Westerwelle, afirmou por meio de comunicado que seu departamento avalia a situação de forma contínua e em trabalho conjunto com as outras embaixadas internacionais na capital norte-coreana.
Westerwelle falou hoje (07) por telefone com o embaixador em Pyongyang para atualizar as avaliações da situação. O ministro acrescentou que existe a recomendação de evitar qualquer viagem para a Coreia do Norte a não ser que seja realmente necessário.
Westerwelle exige das autoridades norte-coreanas segurança das embaixadas e advertiu que a Alemanha terá conversas com a China e Rússia, membros do Conselho de Segurança da ONU, sobre a situação.
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Além disso, o ministro das Relações Exteriores pediu neste sábado (06/04) que a Coreia do Norte cumpra com suas obrigações e respeite “as normas do Direito Internacional”, ao mesmo tempo que qualificou de inaceitável os “cenários de ameaças e retórica bélica” lançados por Pyongyang.
O regime de Kim Jong-un recomendou, na sexta-feira, evacuar as embaixadas perante a possibilidade de não poder garantir sua segurança em caso de guerra.
Entre os países que têm embaixada em Pyongyang figuram Rússia, Alemanha, Reino Unido, China, Irã, Cuba, Brasil, Suécia, Polônia, República Tcheca, Bulgária, Romênia, Índia, Paquistão, Síria.