O governo da Bolívia anunciou que a reserva comprovada de gás do país é de pelo menos 19 trilhões de pés cúbicos, o que permite abastecer com folga tanto a demanda interna quanto a externa dos próximos 20 anos, informou nesta sexta-feira (6/8) a agência de notícias boliviana ABI.
O ministro da Energia e Hidrocarbonetos, Fernando Vincenti, divulgou esse número após meses de estudo realizados por uma consultoria norte-americana e apresentou relatórios preliminares do trabalho. Segundo Vincenti, o volume de gás calculado está em um território que representa entre 5% e 7% da área potencial de hidrocarbonetos que a Bolívia possuiria.
A Bolívia exporta um máximo de 30 milhões de metros cúbicos diários de gás ao Brasil e pouco mais de sete milhões para a Argentina, que são seus únicos mercados externos, embora esteja negociando novos acordos e contratos com Uruguai e Paraguai.
O estudo sobre as reservas do energético foi encarregado pelo governo de Evo Morales à empresa norte-americana Ryder Scott, depois que a empresa De Golyer & MacNaughton disse em 2006 com estudos feitos em 2005 que os volumes tinham diminuído.
A Bolívia ainda teria as segundas reservas de gás provadas da América do Sul depois da Venezuela, que segundo um relatório da Câmara Boliviana de Hidrocarbonetos (CBH) possui 170,9 trilhões de pés cúbicos. O mesmo estudo diz que Argentina possuía 14,1 trilhões de pés cúbicos; Peru, 11,8 trilhões; e Brasil, 11,5 trilhões, entre os mais importantes da região.
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