O governo boliviano expressou preocupação com os métodos empregados pelos Estados Unidos na operação que resultou na morte do líder da Al Qaeda, Osama bin Laden.
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Em um comunicado oficial, o Ministério das Relações Exteriores da Bolívia se mostrou reticente diante da operação, por acreditar que, mesmo para combater o terrorismo, é preciso que os métodos utilizados respeitem “a soberania e integridade do Estado no qual ocorreram os fatos”.
Na nota, a Bolívia se diz a favor da luta contra o “terrorismo internacional e outras formas de crime organizado”, mas “repudia” toda ação que torne vulnerável a integridade territorial dos países.
O informe acrescenta que as ações violentas devem ser julgadas pelas leis de cada Estado, assim “como pelas instâncias previstas pelo direito internacional e direitos humanos sob competência dos tribunais correspondentes”.
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Na segunda-feira, dia seguinte à morte de Bin Laden, os governos do Equador, da Venezuela e do Uruguai fizeram pronunciamentos nos quais concordavam que a ação era um golpe contra o terrorismo, mas alertavam para o fato de que nenhuma morte deve ser festejada.
O vice-presidente da Venezuela, Elías Jaua, chegou a declarar que “a morte não pode ser um instrumento político”. Ele ainda disse que “não deixa de ser surpreendente como o crime e o assassinato se naturalizaram e como eles são celebrados”.
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