Os quatros camponeses presos em Curuguaty, em greve de fome há quase dois meses para obter a liberdade, foram hospitalizados nesta quinta-feira (22/11) a pedido da ministra paraguaia da Justiça e do Trabalho, Lorena Segovia.
De acordo com os médicos que os examinaram nesta semana, Lucía Aguera, a única mulher do grupo, está com o pior quadro de saúde e corre risco de vida.
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Os camponeses estão presos desde os enfrentamentos de 15 de junho em Curuguaty, iniciados durante uma operação de desocupação da fazenda pertencente ao empresário e político Blas Riquelme.
O conflito deixou 17 mortos, entre civis e policiais, e foi o estopim para o Congresso paraguaio aprovar o impeachment do presidente Fernando Lugo, acusando-o de “mau desempenho de suas funções”.