O chefe do Executivo de Hong Kong, C.Y. Leung, pediu nesta terça-feira (30/09) que os protestos na região pedindo eleições livres em 2017 acabem “imediatamente”.
“Os líderes do 'Occupy Central' disseram repetidas vezes que se o movimento perder o controle pedirão para que ele acabe. Agora peço que cumpram a promessa que fizeram para a sociedade e que detenham esta campanha imediatamente”, disse o chefe do Executivo regional.
Agência Efe
Manifestantes se concentram em frente à chefia de polícia de Hong Kong nesta terça-feira
Leung afirmou também que não irá renunciar ao cargo após as críticas à reação policial contra os manifestantes e afastou a possibilidade de “qualquer mudança”. “A continuidade dos atos ilegais não fará o governo central [Pequim] se retratar por sua decisão sobre a reforma política de Hong Kong”, disse.
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O governo central chinês, por sua vez, reforçou apoio às autoridades de Hong Kong, classificando os protestos como uma “assembleia ilegal” e “sabotagem ao estado de direito e à segurança cidadã”.
Milhares de manifestantes se reúnem há dias no centro de Hong Kong para pedir que as eleições de 2017 sejam abertas, conforme o acertado após que o território voltou a fazer parte da China, em 1997. Em agosto, porém, Pequim anunciou que não permitiria mais a escolha livre do próximo chefe do Executivo de forma livre.
O movimento “Ocuppy Central”, responsável pelos protestos, pede que as manifestações continuem até 1º de outubro, quando se completam 65 anos da chegada ao poder do Partido Comunista chinês.
(*) Com Efe