O governo do Chile, com o apoio da ONU e do próximo presidente do país, Sebastián Piñera, lançou uma campanha ontem (5) para arrecadar 30 milhões de dólares em ajuda às vítimas dos terremotos e tsunamis que têm atingido o país há uma semana. A iniciativa reúne ainda políticos de diferentes tendências, empresários, jogadores de futebol, artistas, a Igreja Católica e militares.
A campanha foi lançada na noite de sexta-feira em um teatro de Santiago, batizada como “Chile Ajuda Chile”. A ideia é estendê-la por todo o fim de semana.
A presidente do Chile, Michelle Bachelet, participou do evento ao lado de seu sucessor, Sebastián Piñera (que assume o cargo na próxima quinta-feira), e do secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon.
“A ONU está com vocês. Campanhas como essa são um dos melhores caminhos para ajudar os demais. Estou aqui para entregar minha ajuda e solidariedade”, disse Ban no evento.
Leia mais:
ONU doará US$ 10 milhões ao Chile
Bachelet acrescentou que “os aplausos são para os que sofreram talvez a pior tragédia de nossa história. Aplausos também para nossos amigos vizinhos, que nos ajudaram, para o secretário-geral da ONU e todos os que nos ajudaram nesta hora difícil”.
Heróis anônimos
No último sábado (27), um terremoto com epicentro perto de Concepción chegou a 8,8 graus na escala Richter, atingindo as regiões do sul e central do país. Houve ainda tsunamis que atingiram as ilhas chilenas no oceano Pacífico e mais uma série de abalos sísmicos.
“Essa catástrofe revelou heróis anônimos, mas também vimos a mediocridade dos que atuam com delinquência”, disse Piñera, em referência aos saques a supermercados registrados nas áreas mais afetadas pelo tremor. Ele assume o governo na próxima quinta-feira (11).
De 1960 até este ano, o Chile registrou pelo menos três grandes terremotos, incluindo um em 1985.
Siga o Opera Mundi no Twitter
NULL
NULL
NULL