Cerca de 50 mil secundaristas do Chile podem perder o ano letivo por causa das manifestações por melhorias na educação realizadas desde maio do ano passado, informaram neste sábado (01/10) fontes oficiais do país sul-americano.
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Os alunos prejudicados seriam os que não conseguiram se inscrever no plano ‘Salvemos o Ano Letivo’, implementado pelo governo para estudantes de colégios municipais, informou o subsecretário de Educação Fernando Rojas. O prazo para se cadastrar termina neste sábado (01/10), lembrou o funcionário em entrevista coletiva.
Até o momento, cerca de 20 mil alunos se inscreveram no plano. De acordo com o programa, os alunos poderão recuperar as aulas em colégios que não estão parados, em locais especialmente criados para receber os estudantes e através da internet, e depois realizarem os exames correspondentes.
“Dos 70 mil alunos que corriam risco de perder o ano, 20 mil já se inscreveram. Esperamos que neste sábado se repitam os números de sexta, quando 7 mil estudantes se cadastraram”, afirmou Rojas, acrescentando que o Ministério da Educação não pode obrigar ninguém a voltar a estudar.
O governo esperava que com o início do diálogo com o movimento estudantil as ocupações de colégios e universidades acabassem, mas os manifestantes condicionaram a volta às aulas a soluções concretas para suas demandas.
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