Em meio ao acirramento do cerco contra o presidente da Líbia, Muammar Khadafi, e ao agravamento da crise na região, a organização humanitária internacional Médicos Sem Fronteiras (MSF) decidiu ampliar suas atividades no Oeste do país. Desde fevereiro, 44 médicos e profissionais de saúde de 30 entidades estrangeiras estão em território líbio.
A organização humanitária vai enviar mais equipes e suprimentos médicos para as fronteiras da Líbia com a Tunísia e Malta, além de aumentar o suporte aos hospitais de Trípoli, assim que a situação de segurança permitir.
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Em Misrata, equipes de MSF dão prioridade aos cuidados de emergência, ginecologia e obstetrícia. Também há um programa de saúde mental e atendimentos nos presídios da cidade.
Em Benghazi, os médicos darão apoio psicológico, assim como na cidade de Zlitan. A organização também apoia os hospitais em Yefren e Zintan, com foco em cirurgias e cuidados pós-cirúrgicos.
A situação na Líbia se agravou desde o último fim de semana quando o complexo residencial onde mora Khadafi foi cercado por integrantes da oposição. No entanto, não há informações sobre o paradeiro do líder. A comunidade internacional iniciou as discussões sobre as medidas que serão tomadas sob a perspectiva da saída de Khadafi do poder, depois de 42 anos no governo.
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