Acompanhando a visita da presidente Dilma Rousseff a Luanda, capital de Angola, o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, disse nesta quinta-feira (20/10) que a expectativa é que a violência na Líbia chegue ao fim, depois da captura e possível morte do ex-líder líbio Muamar Kadafi. “O Brasil espera que a violência na Líbia cesse, que as operações militares se encerrem e que o povo líbio siga nas suas aspirações e anseios, no espírito de diálogo e de reconstrução”, disse.
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O chanceler disse ter sido informado sobre a captura de Kadafi às 13h37 horário local (10h37 no horário de Brasília) – no momento
Na terça-feira, durante o Fórum do Ibas (Índia, Brasil e África do Sul), em Pretória (África do Sul), Dilma e os representantes da África do Sul e da Índia condenaram as ações militares na Líbia. Tradicionalmente, o Brasil é contrário às medidas de intervenção estrangeira e defende negociações e soluções pacíficas.
No entanto, desde março, a comunidade internacional, por intermédio da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte), aprovou uma área de exclusão aérea na Líbia. Na prática, ações militares em áreas específicas do país sob a alegação da necessidade de proteger a população civil permitiram o avanço das forças insurgentes.
“Na Líbia, atuamos orientados pela certeza de que intervenções armadas e especialmente as realizadas à margem do direito internacional não trazem a paz nem protegem os direitos humanos”, disse Dilma.
*Com informações da BBC Brasil
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