O Grupo de Contato para a Líbia resolveu nesta quinta-feira (05/05) criar um fundo para ajudar financeiramente os rebeldes que lutam contra o governo do ditador Muamar Kadafi.
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O anúncio foi feito pelo ministro italiano das Relações Exteriores, Franco Frattini, durante uma reunião do Grupo, realizada nesta quinta-feira, em Roma.
A primeira doação ao fundo será de 180 milhões de dólares, feita pelo Kuwait. De acordo com Frattini, o mecanismo “permitirá que as verbas cheguem de maneira efetiva e transparente” ao CNT (Conselho Nacional de Transição) da Líbia.
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Ao lado da secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, Frattini afirmou que a intenção da comunidade internacional é a de “aumentar a pressão militar, política e econômica sobre Kadafi, para por fim à violência contra os civis e iniciar uma transição democrática para um futuro melhor”.
“A pressão militar deve ser um instrumento para convencer o regime de Kadafi a cessar os ataques contra os civis”, destacaram os diplomatas.
Hillary e Frattini também afirmaram que os países manterão “alta pressão, usando todos os meios legítimos, com o objetivo de convencer os seguidores de Kadafi a se unirem aos que já deserdaram”.
O chanceler italiano, no entanto, pontuou que o Grupo de Contato para a Líbia “não quer pegar o lugar do povo líbio na definição do futuro do país”.
“O Grupo reúne os países com um especial senso de responsabilidade internacional para proteção, e com desejo genuíno de escutar o povo e acompanhá-lo em direção a uma nova Líbia”.
Em um comunicado ao fim do encontro, o Grupo ainda ressaltou que “o tempo está acabando para o regime de Kadafi, que agora está na defensiva e cada vez mais isolado internacionalmente”.
Nesse sentido, o chanceler francês, Alain Juppé, destacou que “não há uma data precisa” para o fim da missão na Líbia.
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