Confrontos entre simpatizantes e opositores da primeira-ministra da Tailândia, Yingluck Shinawatra, terminaram neste sábado (30/11) com ao menos uma morte. O conflito começou perto de um estádio que reunia milhares de defensores do atual governo.
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De acordo com as autoridades locais, ao menos cinco pessoas foram baleadas e outras cinco ficaram feridas por facadas ou pedradas. Cerca de 3.000 policiais foram mobilizados para reforçar a segurança do estádio.
Agência Efe
Opositores terminaram mobilização da sexta-feira na frente da embaixada norte-americana
Antes do evento dos governistas, no entanto, opositores já estavam nas ruas. Um dos porta-vozes do Comitê Popular de Reforma Democrática, que apoia os protestos, afirmou que o objetivo era ocupar todos os edifícios governamentais, exceto quartéis militares e tribunais, para forçar a saída da premiê. Diversos prédios oficiais permanecem cercados por manifestantes, na capital, Bancoc, e em outras regiões do país.
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A Tailândia vive uma onda de protestos nos últimos dias. As mobilizações populares começaram em outubro e ganharam força depois que o governo tentou conceder anistia a Thaksin Shinawatra, irmão da primeira-ministra e acusado de usá-la como fantoche para dirigir o país do exílio, em Dubai.
Agência Efe
Abhisit Vejjajiva é um dos líderes da oposição na Tailândia
A partir desse movimento, o líder opositor Abhisit Vejjajiva se juntou aos manifestantes, conhecidos como “camisa amarelas”, enquanto os governistas são chamados de “camisas vermelhas”.
Milhares de pessoas devem sair novamente às ruas neste domingo (01/12). Ontem, em Bancoc, os insatisfeitos marcharam até a embaixada dos Estados Unidos no país.
(*) com agências internacionais