Após uma série de críticas, a presidente sul-coreana, Park Geun-Hye, resolveu nesta segunda-feira (19/05) dissolver a Guarda Costeira do país. O órgão vinha sendo alvo de intensos questionamentos desde o naufrágio do barco Sewol, que deixou cerca de 300 mortos no mês de abril.
“A maior responsabilidade por falhar em responder adequadamente a este acidente é minha”, disse a presidente na TV local, em um pedido de desculpas pela “dor que as pessoas sofreram”.
Agência Efe
Para lembrar 1 mês do naufrágio que vitimou 300, sul-coreanos montam coração feito com barcos de papel
É a terceira vez que Park pede perdão desde o acidente com a ferry no dia 16 de abril; mas pela primeira vez assume a total responsabilidade pela repercussão do caso.
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“Decidi dissolver a Guarda Costeira. Suas operações de resgate foram virtualmente um fracasso”, afirmou a líder do Executivo. Na declaração, Park reconhece que uma ação mais efetiva do governo poderia ter salvado mais pessoas — entre mortos e desaparecidos, o naufrágio deixou 302 vítimas, em sua maioria estudantes de uma escola sul-coreana do ensino médio.
Os esforços de investigação do acidente serão assumidas pela polícia; já as patrulhas marítimas serão realizadas pelo novo Ministério da Segurança Nacional.