A Assembleia Nacional de Cuba condenou a “covarde agressão” do Marrocos contra o povo saarauí e reivindicou às Nações Unidas uma “exaustiva investigação” dos fatos violentos em El Aaiun, em uma declaração publicada nesta sexta-feira (12/11) pelo jornal Granma.
Por meio da Comissão de Relações Internacionais, o Parlamento cubano pediu à ONU uma “exaustiva investigação dos fatos e suas trágicas consequências para o povo saarauí”.
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O Parlamento rejeitou e condenou “a covarde agressão” das tropas marroquinas contra o acampamento saarauí de Gdaim Izik nas cercanias de El Aaiun.
Essa “vil ação”, segundo a Assembleia cubana, constitui um “crime desleal cometido contra manifestantes pacíficos que reivindicam a cessação da ocupação de seu território e o fim da dominação marroquina”.
No dia 8 de novembro, unidades militares e policiais marroquinos desmantelaram pela força o acampamento de Gdaim Izik, nos arredores de El Aaiun, onde mais de 20 mil saarauís protestavam por causa de suas más condições de vida.
Desde então a zona vive uma situação de tensão e conflito sobre a qual existe informação contraditória quanto aos fatos e o número de vítimas.
O governo do Marrocos fala de dez vítimas fatais entre as forças marroquinas e de apenas um só civil saarauí falecido, enquanto a Frente Polisário conta 11 saarauís mortos, 723 feridos e 159 pessoas desaparecidas.
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