A taxa de desemprego nos países da zona euro se manteve estável no mês de dezembro de 2012, alcançando o mesmo índice de 11,7% obtido no mês anterior. Já em relação à União Europeia, o índice também se estabilizou, em 10,7%.
No entanto, se comparadas ao mês de dezembro de 2011, as taxas eram de 10,7% e 10%, respectivamente; no começo de 2008, era de 8% na área de moeda única. As informações são da Eurostat, órgão oficial de estatísticas europeu.
Além da estabilidade no desemprego, a taxa anual de inflação mostrou boas notícias na zona euro: em janeiro, ela caiu para 2%, contra 2,2% do índice anunciado no mês anterior. Trata-se do melhor desempenho desde novembro de 2010. Em setembro de setembro ela tinha atingido o pico, em 3%.
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A queda não era esperada e significa que os preços estão crescendo relativamente de acordo com as recomendações do Banco Central Europeu de permanecer “perto de, mas menor que 2%”. Isso dá espaço para a instituição estabelecer mais cortes nas taxas básicas que dirigem a inflação, atualmente em 0,75%, na reunião prevista para a próxima quinta-feira (07/02).
Os desempregados na UE correspondem a 25,9 milhões de pessoas, dos quais 18,7 milhões estão na zona do euro. Nessa área, desde dezembro de 2011, 1,7 milhão dos atuais 330 milhões de habitantes perderam o emprego.
Os menores índices são da Áustria (4,3%), Alemanha e Luxemburgo (5,3% cada) e Holanda (5,8%). Já os maiores estão na Grécia (26,8% em outubro de 2012) e Espanha (26,1%). Em comparação com o fim de 2011, a taxa cresceu em 20 países (maiores altas na Grécia, Chipre e Espanha) e caiu em sete (maiores diminuições na Estônia, Letônia e Lituânia).
Para efeito de comparação, a taxa ded esemprego geral nos EUA em dezembro de 2012 foi de 7,8%, e, no Japão, de 4,1%.
Em relação aos jovens abaixo de 25 anos, 5,7 milhões deles (23,4%) estão desempregados na UE, dos quais 3,6 milhões (24%) na zona do euro. Desde dezembro de 2011, 303 mil jovens passaram para a fila de desempregados no bloco europeu, dos quais 237 mil utilizam a moeda única.