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Segundo pesquisa, a economia é o principal aspecto que definirá a escolha dos norte-americanos entre Obama e Romney na eleição presidencial
Os resultados da economia norte-americana no segundo trimestre deste ano foram um pouco melhores do que o estimado anteriormente, de acordo com documento divulgado nesta quarta-feira (29/08) pelo Departamento de Comércio do país.
Nos 12 meses terminados em junho passado, os Estados Unidos cresceram 1,7%, índice dois décimos superior ao esperado inicialmente. Os gastos dos consumidores e um aumento menor das importações foram os principais motivos para a revisão dos números.
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As compras dos Estados Unidos de produtos de outros mercados tiveram alta de 2,9% no período. Até o relatório desta quarta-feira, o Departamento de Comércio estimava que as importações crescessem 6%.
A despesa dos consumidores, por sua vez, apresentou aumento de 1,7%, em vez do 1,5% informado inicialmente.
Números negativos
O relatório de hoje também tem dados piores que os estimados em alguns segmentos. Um deles diz respeito ao investimento do setor privado, que foi de apenas 3%. O cálculo inicial indicava 8,5%. A redução se deveu, sobretudo, a vendas menores de computadores e programas.
A inflação, medida segundo o índice de preços em despesas de consumo, foi, no segundo trimestre, de 1,7%, um décimo a mais que no cálculo inicial. Se forem excluídos os preços de alimentos e energia, esse índice chega a 1,8%.
Em 2011, os Estados Unidos cresceram 1,8%. Nos dois anos anteriores, em 2010 e 2009, foram registradas contrações no PIB norte-americano de 2,4% e 3,1%, respectivamente.
De acordo com pesquisa divulgada nesta semana pelo Washington Post e a rede de televisão ABC, a economia é a principal preocupação dos norte-americanos, sendo que 72% dizem que esse aspecto será o mais importante para a escolha entre Mitt Romney e Barack Obama, que disputam a eleição presidencial em novembro.
(*) com agências internacionais