Sábado, 19 de julho de 2025
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Em mais um compromisso de sua viagem pela Europa, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou de um debate em Berlim, capital da Alemanha, nesta terça-feira (10/03), com o tema “A defesa da democracia no Brasil”.

Durante sua fala, Lula criticou a gestão econômica do governo de Jair Bolsonaro. “O PIB não vai crescer enquanto não falarem em investimento e desenvolvimento. Há uma tentativa de destruir o estado. Vocês tão lembrados quando a Fiesp colocava os patinhos perguntando quem ia pagar o pato? Por que eles não soltam os patinhos agora atrás do Bolsonaro?”, questionou.

Segundo o ex-mandatário, o conjunto de políticas do atual governo está penalizando a população mais vulnerável do país e fazendo crescer a desigualdade. O petista afirmou que a questão da distribuição da riqueza precisa estar na ordem do dia e destacou que essa será a prioridade de sua atuação política. “Quero dar essa lição pra gente poder levantar a cabeça e para que o mundo seja mais justo”.

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Nesta segunda-feira (09/03), Lula se reuniu com deputados do Partido Social-Democrata da Alemanha (SPD) e com o presidente da Fundação Friedrich Ebert.

Ex-presidente também se reuniu com deputados do Partido Social-Democrata da Alemanha

Flickr/Instituto Lula

Lula criticou a gestão econômica do governo de Jair Bolsonaro

O ex-presidente também se declarou preocupado com a perda de direitos históricos da classe trabalhadora, em decorrência da crise econômica global e da ascensão de governos conservadores pelo mundo. No Brasil, atitudes autoritárias de Jair Bolsonaro, e o desmonte de políticas sociais, são, na opinião de Lula, sinais de que a democracia brasileira está “em xeque”.

“Democracia é uma sociedade em movimento em busca de mais direitos. O Brasil está precisando de mais democracia. Vamos para a rua exigir que esse governo respeite direitos, respeite os compromissos com educação, ciência e tecnologia, com a convivência democrática. Temos que ir para as ruas defender os interesses do povo brasileiro”.

*Com Fórum e Brasil de Fato