O ministro da Relações Exteriores do Equador, Ricardo Patiño, repudiou nesta sexta-feira (20/09) a decisão dos EUA de proibir o avião de Nicolás Maduro de sobrevoar o espaço aéreo de Porto Rico. O chanceler se solidarizou com presidente venezuelano classificando o episódio como “agressão norte-americana”.
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“Primeiro foi com a Bolívia, agora com a Venezuela. O que eles pretendem? Colocar em risco a amizade dos povos e a paz do mundo”, criticou o chanceler em sua conta no twitter.
O chanceler venezuelano, Elías Jaua, denunciou ontem à noite que os EUA negaram permissão para que o avião do presidente Nicolás Maduro sobrevoasse o território de Porto Rico neste final de semana. O destino do trajeto é a China, país que recebe o chefe de Estado da Venezuela para uma visita oficial.
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Pouco depois da denúncia do governo venezuelano de que os Estados Unidos teriam proibido a passagem do avião de Nicolás Maduro pelo território de Porto Rico, o presidente Evo Morales afirmou que pedirá aos governos da Alba (Aliança Bolivariana para os Povos de Nossa América), da América Latina e de outros continentes para que não participem da Assembleia Geral da ONU (Organização das Nações Unidas), que será realizada em Nova York entre 23 e 27 de setembro.
Em meados de julho, O vice-presidente boliviano, Álvaro García Linera, indicou que, para La Paz, os Estados Unidos orquestraram pouso forçado do presidente Evo Morales em Viena, Áustria, em uma crise semelhante com a de ontem (19) à noite com Nicolás Maduro.
“Este obstáculo na viagem de Evo foi instruída pelo governo dos EUA, que teme um camponês, um indígena, um homem honesto que defende a soberania de nossa pátria. É uma afronta a todos os bolivianos”, disse o presidente interino. O ministro da Defesa da Bolívia, Rubén Saavedra, que estava no avião com Morales, também acusou o governo dos EUA de estar por trás da proibição.
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