O EI (Estado Islâmico) divulgou um vídeo em que mostra a decapitação de um homem curdo. A vítima aparece nas imagens com 15 homens com trajes alaranjados que também seriam soldados curdos capturados pelo grupo. O conteúdo foi divulgado horas após outro vídeo que mostra membros do EI executando 250 soldados sírios.
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Vídeo disponível no YouTube mostra ação do grupo
Denominado “uma mensagem escrita em sangue para os líderes da aliança curdo-americana”, o vídeo publicado pelo grupo que autoproclamou um califado em partes do Iraque e da Síria é um novo alerta aos líderes da região para que desfaçam suas relações com os Estados Unidos.
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Nas imagens, a vítima é morta de joelhos, em frente a uma mesquita em Mossul, cidade no norte do Iraque. Os jihadistas também ameaçam matar todos os 15 homens mostrados no vídeo caso os líderes da região continuem apoiando militarmente os Estados Unidos.
Na gravação, três dos homens dizem para o presidente da região do Curdistão iraquiano, Massud Barzani, “e para o governo curdo que encerrem o relacionamento com os EUA… e a intervenção militar no norte do Iraque”, segundo informações do serviço de monitoramento SITE Intelligence Group.
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No início de agosto, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, autorizou ataques contra o EI para oferecer assistência às minorias étnicas perseguidas no país. Após a decapitação do jornalista norte-americano James Wright Foley, Obama disse que será “vigilante e implacável” com os terroristas.
Alerta
Devido ao temor de que o Estado Islâmico possa estender sua ação para o Ocidente, o Reino Unido elevou hoje o alerta contra ameaças terroristas de “substancial” para “severo”, o que indica que um ataque é altamente provável.
O alerta atual é o quarto mais alto, em uma escala de cinco. O mais alto é o “crítico”.
Dados divulgados por agências internacionais revelam que 25% dos soldados estrangeiros que combatem pelo Estado Islâmico e por outros grupos extremistas no Oriente Médio são britânicos.