Impulsionadas pelo anúncio da última Cúpula do G20 de que será mantido o pacote de estímulo à economia, as bolsas mundiais tiveram hoje (9) um dia de alta, na maioria. Em Nova York, o índice Dow Jones registrou a maior pontuação do ano. Na Europa, a tendência rendeu altas nas principais bolsas do continente. E, no Brasil, a Bovespa ultrapassou os 60 mil pontos e o dólar teve a maior queda desde o dia 15 de outubro.
Nos EUA, o índice Dow Jones Industrial, o principal das bolsas de Nova York, fechou em alta de 203,82 pontos (2,03%), aos 10.227,24 – a maior pontuação do ano. O índice seletivo S&P 500 terminou o pregão em alta de 2,22%, enquanto o indicador da bolsa eletrônica Nasdaq subiu 1,97%.
Na reunião do G20 (grupo das 19 maiores economias do mundo mais a União Europeia), neste final de semana, os membros da cúpula garantiram que pretendem manter as medidas de estímulos econômicos até que a recuperação global seja finalmente concretizada.
Com isso, os mercados europeus começaram a semana com boas perspectivas e investidores menos preocupados.
As bolsas europeias registraram o maior número de pontos nas duas últimas semanas. A alta também foi estimulada pela alta na produção de bens de capital e de automóveis. O FTSE 300 (índice das principais ações europeias) teve alta de 1,89%, fechando a 1.011 pontos.
A Bolsa de Valores de Londres fechou em alta e seu índice principal, o FTSE-100, subiu 1,75%, para 5.232 pontos. O índice FTSE-250 subiu 1,26%, passando para 9.197,55 pontos. E o índice DAX 30, da Bolsa de Valores de Frankfurt, encerrou o pregão em alta de 131,47 pontos (2,40%), fechando a 5.619.
O índice seletivo FTSE, o principal da Bolsa de Valores de Milão, fechou o pregão em alta de 2,29%, aos 23.065 pontos. O índice geral FTSE Italia All-Share teve alta de 2,05%, para os 23.498. Em Madri, o índice Ibex-35 terminou o dia em alta de 2,04%, a 11.816 pontos. A bolsa de Paris também fechou em alta e seu principal índice, o CAC-40, subiu 2,11%, para 3.785.
Américas
Em São Paulo, a Bovespa retomou os bons índices, após encerrar a última sexta-feira em queda. O índice Bovespa fechou o dia em alta de 2,71%, aos 66.214 pontos, e o giro financeiro foi de cerca de bilhões de reais.
O dólar fechou em queda pelo quinto dia seguido, a 1,701 real para a venda, apresentando uma baixa de 1,05%. Durante o dia, o valor da moeda norte-americana oscilou entre 1,710 e 1,699. É o menor nível desde 15 de outubro.
O volume financeiro negociado hoje chegou a 6,203 bilhões de reais em 405.569 operações e 18,794 bilhões de títulos. As ações preferenciais da Eletropaulo tiveram lucro de 6,24% e lideraram as altas do dia, enquanto as ordinárias da empresa de comércio online B2W (-2,00%) foram as que mais caíram.
Os papéis mais negociados do mercado paulistano, com 14,84% do total, foram os preferenciais da Vale, que avançaram 3,34%. Entre as 63 ações que compõem o Ibovespa, 59 fecharam em alta e quatro em baixa.
O índice Merval da Bolsa de Comércio de Buenos Aires fechou em alta de 2,96%, até os 2.288 pontos. O índice geral do mercado argentino subiu 3,08% e encerrou o dia a 123.113,29 pontos, enquanto o Merval 25 avançou 2,77%, até 2.279,32.
O índice Imebo, o mais importante da Bolsa de Valores de Montevidéu, que mede a rentabilidade dos títulos públicos, fechou praticamente estável, com leve alta de 0,1%, até 2.889,13 pontos. A Bolsa de Valores da Colômbia subiu 1,58% em seu índice geral, fechando em 11.092,60 pontos.
Ásia
As bolsas de valores da Ásia também subiram nesta segunda-feira, impulsionadas por avaliação de que a maior taxa de desemprego nos EUA em 26 anos vai forçar autoridades monetárias a manter estímulos econômicos até se consolidar uma recuperação.
Nos mercados de bônus, as preocupações cresceram em relação à forma como os governos pagarão todos os pacotes de ajuda econômica. O rendimento do bônus de 10 anos do governo japonês subiu para maior nível em quatro meses e meio e o spread dos títulos de 10 anos do tesouro dos EUA também aumentou.
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