Um estudo da Confederação Europeia de Sindicatos (CES), divulgado nesta segunda-feira (13/03) mostra que os salários reais (ajustados pela inflação) em sete países da União Europeia são hoje menores do que eram há oito anos. Em outros 18, o crescimento real das remunerações teve um ritmo menor entre 2009 e 2016 do que nos oito anos anteriores (2001-2008).
Os trabalhadores perderam poder de compra em Grécia, Croácia, Hungria, Portugal, Chipre, Reino Unido e Itália. Somente em três países europeus houve crescimento real de salário: Alemanha, Polônia e Bulgária.
De acordo com a confederação, mesmo em 2016, onde, no geral, começou a haver uma recomposição do salário real, houve casos de queda (como na Bélgica) e de estagnação (caso de Itália, França e Grécia).
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“Essas são péssimas notícias, não só para os trabalhadores e suas famílias, mas também para as empresas”, afirmou a secretária-geral da organização, Esther Lynch.
Para ela, é preciso haver uma recuperação real, pois, com menos dinheiro, os trabalhadores também compram menos. “Os trabalhadores da Europa precisam de um aumento de salário. As remunerações estão começando a subir, mas ainda há muito para recuperar”, diz.
Agência Efe
Salários reais de trabalhadores europeus cairam em sete países, diz estudo