O Departamento de Estado norte-americano divulgou hoje (18) detalhes do acordo de cooperação militar com a Colômbia. Uma das cláusulas informa que o comando, a administração e a segurança das sete bases continuarão sob a gestão das Forças Armadas colombianas, com permissão de acesso permanente dos Estados Unidos para realizar atividades mutuamente consentidas e previamente autorizadas pelo governo local.
O texto do acordo diz também que os Estados Unidos contribuirão na cooperação efetiva em matéria de segurança na Colômbia, incluindo o tráfico de drogas, o terrorismo, o contrabando de todo tipo e os desastres humanitários e naturais, de acordo com informações da Agência EFE.
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O acordo não indica, antecipa ou autoriza um aumento da presença de pessoal militar ou civil dos Estados Unidos na Colômbia.
O processo formal de revisões técnicas do Acordo de Cooperação em Matéria de Defesa (DCA) já foi concluído e agora aguarda as assinaturas.
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Hillary
Também hoje (18) a secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, afirmou que o acordo de colaboração militar pactuado com a Colômbia respeita a soberania e a “integridade territorial” do país e “não envolve” outros países.
Em um encontro com o chanceler colombiano, Jaime Bermúdez, Hillary pediu à comunidade internacional que, em vez de criticar o acordo bilateral entre os dois países, colabore na luta contra as drogas.
“O acordo não concerne a outros países. Trata-se da cooperação bilateral entre Estados Unidos e Colômbia sobre assuntos de segurança dentro da Colômbia”, afirmou.
Ela acrescentou que os Estados Unidos respeitarão o limite imposto pelo Congresso de 1.400 soldados e prestadores de serviços civis na Colômbia.
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No discurso, Bermúdez falou sobre a relação “próxima” dos dois países, agradeceu o acompanhamento “eficaz” de Washington e afirmou que a luta antidrogas só será bem-sucedida através da cooperação.
O chanceler assegurou que a Colômbia pede, mas também oferece colaboração em matéria de segurança dos demais países, como fez no caso de Afeganistão, Haiti, México, Guatemala e Panamá.
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