Atualizada às 16h49
O secretário de Estado norte-americano, John Kerry, e o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, culparam nesta sexta-feira (01/08) o grupo palestino Hamas de violar o cessar-fogo de 72 horas com Israel e retomar os combates na faixa de Gaza.
“Eu acho que é importante notar que temos, e eu tenho, inequivocamente que condenar o Hamas e as facções palestinas que são responsáveis pela morte de dois soldados israelenses e sequestro de um terceiro minutos após o cessar-fogo que foi anunciado”, disse Obama durante uma entrevista coletiva.
“Eu quero ter certeza de que eles estão ouvindo. Se eles foram sérios sobre tentar resolver essa situação, este soldado precisa ser incondicionalmente libertado, o mais rápido possível”, reforçou.
O mandatário disse ainda que o “Hamas toma essas incríveis ações irresponsáveis” ao lançar “foguetes bem no meio de bairros residenciais e a população civil não pode fazer nada contra isso”.
Segundo o Israel, soldados foram atacados por palestinos enquanto destruíam um túnel clandestino feito pelo Hamas em Rafah, no sul de Gaza. O Estado judaico diz ainda que dois militares morreram e que o soldado Hadar Doldin, 23, foi sequestrado.
“Ao invés de dar às duas partes, especialmente aos civis de Gaza, uma pausa muito necessária para atender aos feridos, enterrar os mortos e reparar infraestruturas vitais, esta ruptura do cessar-fogo está levando a uma nova escalada” do conflito, disse Ban.
Em comunicado, Kerry considerou, por sua vez, que a ação do Hamas é uma afronta à trégua decretada e pediu a liberação imediata do soldado israelense. “Será uma tragédia se esse ataque ultrajante leve a mais sofrimento e perdas de vidas de ambos os lados”.
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