O governo dos Estados Unidos investiga a autenticidade de um vídeo no qual o contratista Warren Weinstein, sequestrado há mais de dois anos no Paquistão pela organização terrorista Al Qaeda, pede diretamente ao presidente Barack Obama que negocie sua libertação, informou nesta quinta-feira o Departamento de Estado.
Em um breve comunicado publicado nesta quinta-feira (26/7), o Departamento de Estado americano se limita a reivindicar novamente a libertação do contratista, que trabalhava na Usaid (Agência dos EUA para o Desenvolvimento Internacional) quando foi sequestrado em 2011.
O vídeo, que chega um ano depois de a Al Qaeda publicar outro similar em que Weinstein também pedia sua libertação, foi enviado por e-mail a vários jornalistas no Paquistão, junto com uma carta supostamente escrita pelo contratista.
Nela, Weinstein pede que a imprensa lance uma campanha para conseguir que o governo americano “batalhe ativamente” por sua libertação e garanta que não será “esquecido” nem se transformará “em uma estatística a mais”.
NULL
NULL
No vídeo de um ano atrás, o contratista se limitava a dizer as reivindicações da Al Qaeda em troca de sua libertação, mas na última gravação lança uma mensagem direta a Obama em que apela para seus sentimentos “de homem de família”, especialmente nestas datas natalinas.
“O senhor entenderá a profunda ansiedade mental e a angústia que sofri nestes últimos dois anos. Por isso apelo ao senhor por humanidade e peço que tome as ações necessárias para conseguir minha libertação e meu retorno junto de minha família e em meu país”, diz no vídeo Weinstein, de 72 anos, que aparece sentado diante de uma parede cinza e usando um moletom da mesma cor.