Oito anos após sua inauguração, o Facebook agora conta com mais de um bilhão de usuários em todos os cinco continentes do planeta. Em um comercial televisionado nesta terça-feira (02/10) nos Estados Unidos, seu fundador, Mark Zuckerberg, revelou que a rede social já abriga mais de 200 milhões de fotos e conseguiu atingir a marca de um trilhão de opções “curtir”.
A meta do site a partir de agora é intensificar sua presença em economias emergentes, onde a expansão do mercado de bens tecnológicos revela-se crescente. Além do total de usuários, o Facebook também revelou que, em junho deste ano, 600 milhões de seus acessos ocorreram a partir de telefones celulares.
Percentual da população que tem acesso ao Facebook:
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Outro desafio diz respeito à administração do capital anônimo da companhia, listado na Nasdaq (Bolsa tecnológica dos Estados Unidos) no último mês de maio. As ações da rede social estrearam no mercado financeiro norte-americano cotadas a 38 dólares a fração (à época, o equivalente a quase 87 reais). Hoje, estão cotadas a 22 dólares e já são um dos papeis com maior queda acumulada ao longo do ano.
Investidores esperam que o Facebook revise os meios pelos quais gera receita. Para a grande maioria de seus acionistas, é necessário explorar de forma mais eficiente o potencial financeiro dos atuais usuários e, ao mesmo tempo, atrair mais membros.
Para Eden Zoller, analista-chefe da empresa de pesquisas Ovum, o segredo dessa exploração mais eficiente está vinculado necessariamente ao uso do vasto banco de dados que o Facebook conseguiu expandir ao longo de seus oito anos de existência. Em entrevista à emissora britânica BBC, a economista alega que “não há dúvidas de que o Facebook tem aos seus pés uma mina de ouro em dados de usuários”.
O problema, a seu ver, é que “essa mina de ouro pode transformar-se, também em um campo minado”. Isso porque “sabemos que o Facebook, ainda que negue, está constantemente sendo obrigado a enrigecer seu acesso aos dados de seus usuários”.