As FARC (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) não pretendem estender o período de cessar-fogo, previsto para ser encerrado no próximo em 20 de janeiro depois de 60 dias.
Agência Efe
Segundo Iván Márquez (centro, com o papel na mão), guerrilha não discute ideia de manter cessar-fogo unilateral
De acordo com o chefe da equipe de negociação da guerrilha, Iván Márquez, a possibilidade das atividades militares do grupo continuarem suspensas não deve ser discutida, a não ser que o presidente colombiano, Juan Manuel Santos, também adote tal medida.
“Não haverá extensão do cessar-fogo unilateral. Até agora não contemplamos essa ideia. Estaria dentro de nossas possibilidades a assinatura de um cessar-fogo, mas bilateral, caso o governo julgar procedente essa medida”, argumentou Márquez.
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Desde o início das conversas formais do processo de paz, no mês de outubro, em Oslo (Noruega), as FARC defendem a implementação de um cessar-fogo para o período de negociações. Santos, no entanto, não abre mão da manutenção das operações das Forças Armadas contra as guerrilhas.
Nesta semana, o Exército colombiano anunciou ter capturado e matado um dos líderes do ELN (Exército de Libertação Nacional), conhecido apenas como Victor. O guerrilheiro era acusado pela morte de sete soldados e quatro policiais na região de Antioquia, no noroeste do país, no período de 2007 a 2012.
As negociações pela paz na Colômbia serão retomadas em Havana no dia 15 de janeiro.