Após três noites de manifestações nos Estados Unidos, mais de 400 pessoas foram presas em Ferguson e outras regiões do país por protestar contra a decisão da Justiça no caso Ferguson.
Na segunda-feira (24/11), o tribunal do júri decidiu arquivar a ação criminal e não indiciar o policial Darren Wilson pela morte do jovem negro Michael Brown, em agosto.
Agência Efe
Em meio a protestos contra impunidade e racismo no país, polícia detém manifestante em Ferguson, no estado do Missouri
Em todas as grandes cidades do país — de Boston a Dallas e de Nova York a Atlanta —, manifestações foram organizadas para protestar contra a impunidade do oficial, responsável pelos seis tiros que mataram o jovem Brown. “Black lives matter” (“vidas de negros importam”, em português), estampam os cartazes dos manifestantes. Ao todo, mais de 170 municípios dos EUA registraram protestos nos últimos dias.
NULL
NULL
A madrugada desta quinta-feira (27/11), entretanto, foi mais tranquila do que as anteriores. Pequenos atos foram organizados, mas sem grandes incidentes com a polícia. Em parte, o esfriamento dos protestos pode ser explicado pelo fato de hoje ser feriado nacional nos EUA, dia de Ação de Graças.
Como forma de protesto, várias celebridades também propõem que os norte-americanos boicotem a promoção Black Friday, clássico dia anual de liquidações em todas as lojas do país.
Os primeiros protestos começaram em 9 de agosto, quando Brown foi morto pelo policial Darren Wilson. Segundo testemunhas, o jovem de 18 anos não reagiu à abordagem policial e estava com as mãos para o alto quando recebeu seis tiros de Wilson. O policial se defende dizendo que o jovem negro tentou agredi-lo e estava “transtornado”.
(*) Com informações da Agência Efe e Agência Brasil