O ex-presidente cubano Fidel Castro afirmou nesta segunda-feira (6/12) que a situação da epidemia de cólera no Haiti “é grave e a ajuda urgente requerida é pouca”, e ainda disse que as autoridades haitianas “podem contar com Cuba”.
“O presidente do Haiti, as autoridades centrais e locais, sejam quais forem suas ideias religiosas ou políticas, sabem que podem contar com Cuba”, sustentou Fidel em um artigo de imprensa, entre os vários que dedicou às questões haitianas nos últimos tempos.
O governante cubano criticou o gasto mundial de recursos “em armas e guerras” e recordou que “o Haiti – um país que há menos de um ano sofreu um brutal terremoto que causou 250 mil mortes, 300 mil feridos e uma enorme destruição”.
Citando estudos internacionais, ele disse que para a reconstrução do Haiti seriam necessários 20 bilhões de dólares. “A ONU não apenas apela para uma modesta solicitação econômica que poderia ser resolvida em alguns minutos, como também 350 médicos e 2 mil enfermeiras, que os países pobres não possuem” e que seriam retirados dos pobres pelas nações mais ricas, disse Fidel.
“Cuba respondeu imediatamente, oferecendo 300 médicos e enfermeiras. Nossa Missão Médica Cubana no Haiti atente quase 40% dos afetados por cólera”, escreveu Fidel.
Para o ex-presidente, o número de mortes “não se limita a apenas pouco mais do que 1.800 pessoas”, e atestou que, nestes números, não constam os que falecem sem receber atendimento de médicos ou em clínicas.
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