Na próxima segunda-feira (18/10) o FMI e representantes de bancos centrais de todo o mundo participarão de uma conferência em Xangai, na China, para discutir vias para estabilizar a economia global e evitar uma crise financeira.
De acordo com um comunicado, o encontro será realizado depois das conversas durante a reunião do Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Mundial, em Washington, para fortalecer a economia global e o sistema financeiro.
O Banco Popular da China (BPC) será o anfitrião da conferência, que estará copresidida pelo responsável pela instituição, Zhou Xiaochuan, e o diretor-gerente do Fundo, Dominique Strauss-Kahn.Também participarão os presidentes dos bancos centrais e outros altos funcionários de países da Europa, Ásia, América do Norte e do Sul e África.
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A conferência precede a reunião entre ministros de Finanças e governadores dos principais bancos dos países membros do G-20, que acontecerá na próxima semana em Seul para discutir possíveis soluções para amenizar a tensão entre a China e países ocidentais – principalmente Estados Unidos e países europeus – após o governo chinês recusar a proposta de valorização do iuane.
No dia 12 de outubro, porém, o porta-voz oficial do ministério de Assuntos Exteriores da China, Ma Zhaoxu, declarou que o país está disposto a avançar nas reformas no iuane sem que haja sua valorização. “Todos estamos no mesmo barco da globalização: é evidente que a apreciação do iuane no é a cura para o déficit comercial dos EUA e não ajudaria a resolver os desequilíbrios da economia global”, afirmou.
As críticas norte-americanas e européias levaram o governo chinês a anunciar a reunião de segunda-feira, porém o FMI, por meio de comunicado oficial qualificou a iniciativa como “uma nova oportunidade para avaliar os desafios para afrontar internacionalmente a crise global”. Há uma semana, em Washington, o FMI e o Banco Mundial fracassaram nos avanços para convencer a China de valorizar sua moeda.
*Com agências
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