A França anunciou por meio de nota oficial, neste domingo (27/09), que ataques aéreos em território sírio já foram iniciados em ato de “autodefesa” contra o Estado Islâmico (EI).
“Nosso país confirma seu comprometimento em lutar contra a ameaça terrorista representada pelo EI. Iremos atacar cada vez que a segurança nacional correr risco”, dizia a nota presidencial. Os ataques serão feitos em centros de treinamento, onde militantes estão sendo preparados para conduzir atentados na França.
Anteriormente nesta semana, o presidente François Hollande já havia adiantado que vôos de reconhecimento seriam feitos em território sírio: “Somos parte da coalizão no Iraque contra o Estado Islâmico. Começamos vôos de reconhecimento para analisar se serão necessários bombardeios aéreos, e eles serão necessários na Síria”, disse, em entrevista coletiva.
Divulgação/PalaisElysée
O presidente François Hollande anunciou que os bombardeios são um ato de “autodefesa”
NULL
NULL
O primeiro bombardeio aéreo realizado pela França para combater o grupo terrorista aconteceu no Iraque, na sexta-feira (25/09), em território tomado pelo EI. Segundo as autoridades iraquianas, um depósito foi destruido. Na ocasião, Hollande argumentou que os ataques aéreos haviam sido solicitados por Bagdá.
Com a iniciativa, a França se torna o primeiro país a apoiar o esforço militar dos EUA para combater o EI, que vem recebendo duras críticas ao redor do mundo. O Conselho de Segurança da ONU, do qual são membros permanentes tanto França quanto EUA, considerou a medida uma “barbaridade”.