O ex-arcebispo de Buenos Aires, Jorge Mario Bergoglio, iniciou oficialmente seu pontificado nesta terça-feira (19/03), com a presença de mais de 130 delegações internacionais. Um número estimado de 200 mil fiéis se concentrou na Praça São Pedro para assistir à cerimônia.
A cerimônia, que durou cerca de duas horas e meia, teve início no túmulo de São Pedro, no altar central da Basílica, onde o papa Francisco orou junto a arcebispos e patriarcas da Igrejas Ortodoxa, além de receber o manto litúrgico, o anel do pescador e o Livro dos Evangelhos, símbolo do início do pontificado.
Agência Efe
O papa Francisco cumprimenta os fiéis sem a tradicional proteção de vidro
O papa rezou uma missa diante de milhares de pessoas e percorreu a Praça São Pedro em um jipe branco – semelhante ao papamóvel, mas sem a proteção de vidro. O novo papa rezou diante de uma imagem de Nossa Senhora e se despediu dos milhares de fiéis, sob aplausos. O ritual foi acompanhado por uma peregrinação de representantes religiosos, ao som de cânticos gregorianos.
Durante a cerimônia, Francisco afirmou que o papa deve tomar conta de todo o povo e acolher a humanidade, “mas especialmente os mais pobres, os mais frágeis, os menores, o faminto, o sedento, o forasteiro, o que está despido, o doente, o preso”.
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A missa solene que marca o início do pontificado foi assistida por representantes de diferentes delegações internacionais, entre elas a da Argentina, país natal do papa, liderada por Cristina Kirchner, e a brasileira, por Dilma Rousseff. Chefes de Estado e governo de países como Chile, Equador, Honduras, México, Panamá, Paraguai, Costa Rica, Portugal, Itália, Alemanha e Espanha, além do vice-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e o príncipe Felipe de Bourbon, da Espanha.
Agência Efe
A presidente Dilma Rousseff cumprimenta o papa Francisco, que inicia oficialmente seu pontificado
Dilma Rousseff permanecerá mais um dia em Roma para uma audiência privada com o pontífice nesta quarta-feira (20). Em breves declarações a jornalistas brasileiros, ela afirmou que queria falar sobre “pobreza e fome” com o papa, assuntos sobre os quais considerou que o pontífice se mostrou “especialmente sensível”.
(*) com agências de notícias