O governo de Mianmar exigiu neste sábado (19/02) que a Liga Nacional para a Democracia (LND), liderada pela Nobel da Paz Aung San Suu Kyi, se desculpe por defender as sanções econômicas impostas ao país pelo ocidente.
Em comunicado divulgado pela imprensa estatal, as autoridades birmanesas exigiram que a LND “se retrate, pedindo perdão publicamente pelos erros que cometeram à custa da nação”.
Leia mais:
Primeiro-ministro Thein Sein é eleito presidente de Mianmar
Nobel da Paz Suu Kyi é libertada na Birmânia após 18 meses de prisão
A advertência acontece seis dias depois de o regime militar birmanês anunciar um “trágico final” para Suu Kyi e a LND caso eles persistam em defender as sanções, o que motivou os protestos de governos ocidentais preocupados com a segurança da líder opositora.
A LND distribuiu no início de fevereiro um relatório de quatro páginas no qual conclui que, ao contrário do sustentado pelo regime militar, as sanções causam mais danos aos interesses econômicos dos generais que à população birmanesa.
Esta é a primeira advertência a Suu Kyi desde que, em 4 de fevereiro, o novo Parlamento birmanês elegeu como presidente do país Thein Sein, líder do partido governista e braço direito do chefe da Junta Militar, general Than Shwe.
Siga o Opera Mundi no Twitter
Conheça nossa página no Facebook
NULL
NULL
NULL