O presidente cubano Raul Castro nomeou 38 novos embaixadores, um terço do total existente em Cuba. Deste total, oito são mulheres, 11 têm menos de 50 anos e 17 ocupam o cargo pela primeira vez. Suas missões serão na África, América Latina e Caribe, Ásia, Oriente Médio e em organismos internacionais, segundo a imprensa local.
Durante o juramento, a vice-chanceler Ana González, disse que as nomeações “se impõe para fortalecer o trabalho no campo político diplomático em uma complexa conjuntura internacional e frente a um império que não renuncia a seus sonhos de dominar nosso destino”, de acordo com o Cubadebate.
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Segundo a chancelaria cubana, a ilha caribenha tem relações diplomáticas com 181 países, dispõe de 147 representações no exterior em 119 países, com 117 embaixadas, uma seção de interesses, um consulado geral, 20 consulados, 4 escritórios diplomáticos e 4 representações ante organismos internacionais.
Novo embaixador na Espanha
O antigo vice-ministro de Relações Exteriores, Alejandro González, substituirá o embaixador de Cuba da Espanha, Alberto Velazco San José, no cargo desde janeiro de 2005.
Em discurso, González disse que ser representante de Cuba obriga os embaixadores a defenderem os valores do povo e o legado de independência, assim como marca o compromisso com a luta por um mundo melhor, segundo a agência Prensa Latina.
“Nossa região vive um momento político singular, no qual se agudizaram as contradições entre as ânsias de justiça e liberdade dos povos, por um lado, e os interesses das oligarquias e do grande capital, do outro”.
Ele reconheceu que um dever de primeira ordem para a diplomacia cubana é lutar pela libertação dos cinco antiterroristas cubanos presos nos Estados Unidos há quase 11 anos, tarefa que qualificou como essencialmente política e de mobilização da opinião pública.
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Gerardo Hernández, Ramón Labañino, Antônio Guerrero, Fernando González e René González foram presos em setembro de 1998 quando monitoravam grupos anticubanos violentos assentados no sul da Flórida.
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