As autoridades sírias libertaram neste sábado (21/04) 30 detidos envolvidos na revolta popular contra o governo de Bashar al Assad. Segundo a agência oficial Sana, os libertados não tinham “as mãos manchadas de sangue”.
A medida faz parte do plano de paz, que tem como objetivo encerrar a crise de violência que atinge o país desde março do ano passado. Elaborado pelo emissário internacional da ONU (Organização das Nações Unidas) Kofi Annan e aceito oficialmente pelo governo de Damasco, também prevê um cessar-fogo, oficialmente em vigor desde 12 de abril, e a libertação de detidos pela revolta iniciada em março de 2011. Segundo a Sana, 4 mil prisioneiros já foram libertados desde novembro de 2011.
A agência também informa que um “grupo terrorista armado” causou a explosão neste sábado ao amanhecer de um oleoduto perto de Abu Hamam, na província de Deir Ezzor (leste), provocando um incêndio.
Segundo o OSDH (Observatório Sírio de Direitos Humanos), sediado no Reino Unido, as forças governamentais realizaram neste sábado inspeções e detenções na província de Deraa, no sul do país, onde foram ouvidos tiros.
(*) com agências internacionais
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