A FAI (Federação Anárquica Informal) reivindicou o envio de uma carta-bomba ao diretor-geral da empresa pública italiana Equitalia, Marco Cuccagna, em atentado ocorrido nesta sexta-feira (09/12). O dirigente ficou ferido no rosto após a explosão do artefato.
Segundo a imprensa italiana, dentro da carta-bomba se encontrava um panfleto com as iniciais da FAI. O explosivo também é muito similar ao que foi enviado ao presidente do Deutsche Bank, Josef Ackermann, na última quinta-feira.
O artefato explodiu que em uma filial de Equitalia, empresa dedicada à arrecadação de impostos.
Ao contrário do que ocorreu com o diretor-geral da Equitalia, que ficou ferido no rosto e nas mãos, a carta-bomba enviada ao presidente do banco alemão não chegou a explodir.
A FAI começou a atuar em 2003, quando enviaram uma carta-bomba para Romano Prodi, então presidente da Comissão Europeia. Já o último atentado reivindicado pelo grupo ocorreu em dezembro de 2010, quando enviaram cartas-bombas às embaixadas do Chile e da Suíça em Roma, que deixaram duas pessoas feridas.
O grupo também já enviou cartas-bombas para o chefe do grupo do Partido Popular Europeu, Hans-Gert Pöttering; para o antigo responsável do Banco Central Europeu, Jean-Claude Trichet, e para as sedes da Europol e da Eurojust.
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