Um guarda foi morto hoje (6) na fronteira entre o Egito e a Faixa de Gaza e outras 17 pessoas ficaram feridas durante confronto entre a segurança da fronteira egípcia e manifestantes palestinos. O protesto foi causado pelo descontentamento da população com o bloqueio de um comboio de ajuda humanitária que ia em direção a Gaza. Sete ativistas estrangeiros foram presos.
Segundo agência de notícias egípcia Mena, o soldado morto se chamava Ahmed Shabban, tinha 22 anos e foi alvo de um tiro vindo do lado palestino da fronteira. Ainda segundo a agência, o disparo ocorreu na hora em que palestinos começaram a atirar contra uma torre de controle na região de Salah ad-Din, no lado egípcio de Rafah, na fronteira com a Faixa de Gaza.
EFE
Os demais guardas ficaram feridos durante os protestos. Policiais do Egito disseram à agência de notícias espanhola Efe que os soldados egípcios dispararam para dispersar os manifestantes palestinos, que estavam jogando pedras. A polícia informou que os sete ativistas presos (entre eles um americano, dois turcos, dois britânicos, um malaio e um kuwaitiano) estavam exigindo a passagem do comboio humanitário em direção a Gaza.
Mais cedo
Antes disso, fontes do hospital de Rafah, em território palestino, informaram que quatro manifestantes foram baleados também hoje durante confrontos com policiais egípcios na fronteira, durante um protesto convocado pelo Hamas.
Dezenas de pessoas participaram da manifestação contra os enfrentamentos entre a Polícia egípcia e ativistas que acompanhavam um comboio de ajuda humanitária com destino a Gaza. O choque deixou pelo menos 16 feridos ontem à noite no porto egípcio de Al-Arish, no Mediterrâneo.
O descontentamento da população palestina é causado pela construção de um muro que impedirá o transporte de alimentos e materiais de construção, que são proibidos na região de Gaza e são transportados clandestinamente para a Palestina por túneis na região.
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