Chefes militares iranianos afirmaram nesta terça-feira (6/7) que estão preparados para se defender de um possível ataque contra suas fronteiras feito pelos Estados Unidos ou Israel. As declarações foram dadas após o subcomandante de operações da força aérea, Madjid Pirhadi, dizer a imprensa local que as bases de fronteira serão reforçadas com aviões não tripluados.
“Posso confirmar que temos uma avançada capacidade militar, que nos permitiria com prontidão nos defender de qualquer agressor”, disse o militar à agência iraniana de notícias Mehr. Pirhadi explicou ainda que inicialmente os aparelhos farão apenas voos de reconhecimento, mas depois buscarão melhorar essa tecnologia aérea do país.
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Além disso, o Irã reafirmou que seu poderio militar será usado unicamente para defender seu território de agressões estrangeiras. Paralelamente, a comissão de política exterior e segurança nacional do parlamento anunciou também a criação de um comitê especial dedicado a enfrentar o que os deputados definiram como “complôs estadunidenses e britânicos contra o programa nuclear”.
“A medida pretende também proteger os avanços iranianos em matéria atômica, reforçar a postura governamental de defender os direitos legítimos do país a desenvolver essa tecnologia, e traçar pautas sobre a relação com o Ocidente”, disse o deputado Hossein Ebrahimi.
O representante do Irã na Aiea (Agência Internacional de Energia Atômica), Ali Asghar Soltanieh, disse que Teerã continuará sua cooperação honesta com a entidade, mas baseada em princípios próprios e sem comprometer seus direitos nucleares.
As recentes medidas são respostas as resoluções do Conselho de Segurança da ONU, que no dia 9 de junho aprovou um quarto pacote de sanções econômicas.
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