Milhares de iranianos protestaram nesta segunda-feira (04/11) na capital Teerã, ao lembrar o 34º aniversário do ataque à Embaixada dos EUA no país, apesar do contexto de aproximação dos dois países nos últimos meses. Em julho, foi eleito um presidente moderado, Hassan Rohani, o que propiciou a retomada do contato bilateral.
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Agência Efe
Milhares de pessoas marcharam na capital Teerã
Em 1979, a Embaixada dos Estados Unidos foi invadida por estudantes islâmicos, que mantiveram 52 diplomatas norte-americanos reféns durante 444 dias. O episódio levou à ruptura das relações diplomáticas entre Teerã e Washington e a décadas de hostilidade entre os dois países.
Hoje (04), o protesto mais importante ocorreu na frente do antigo complexo da embaixada norte-americana no centro de Teerã, onde os manifestantes carregavam cartazes com dizeres contra os Estados Unidos e gritavam “Morte à América” e “Morte a Israel”, enquanto queimavam bandeiras dos países.
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Os manifestantes – maioria estudantes – carregavam ainda bustos dos presidentes norte-americano, Barack Obama; e israelense, Benjamin Netanyahu; e do secretário de Estado dos EUA, John Kerry. Outras manifestações ocorreram em diversos pontos do país, segundo imagens veiculadas pela imprensa estatal.
Nesta semana, espera-se que sejam iniciadas negociações entre diversos países em Genebra, na Suíça, sobre a questão nuclear – inclusive a iraniana. O Irã, apesar de desmentir sucessivamente, é acusado pelos Estados Unidos e por Israel de desenvolver um programa nuclear militar, e não civil. Essas acusações intensificaram o isolamento do país e as sanções impostas pela comunidade internacional. Desde 2006, o Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas) impõe sanções ao Irã em decorrência do programa de energia nuclear.
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