Uma investigação do Exército de Israel teria descoberto que o ataque contra um ônibus e um caminhão em Eilat, há dois meses, foi realizado por egípcios islâmicos do Sinai e não por palestinos, como se dizia até então. O resultado, no entanto, foi minimizado pelos militares israelenses, que chegaram a divulgar as novas informações, mas não deram muitos detalhes a respeito.
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O jornal israelense Yedioth Ahranoth publicou no último mês um artigo em que evidencia a informação de que os palestinos não tiveram nenhuma ligação com o ataque. A ofensiva causou a morte de cinco civis e três soldados de Israel.
Publicamente, a porta-voz dos militares, Avital Leibovitz, se recusa a comentar sobre o resultado das investigações. A militar diz ainda que continua acreditando na versão de que foram palestinos de Gaza que atacaram os veículos de Israel.
O colunista israelense Yossi Gurvitz afirmou no último domingo (23/10) que “isso soa como uma conspiração para encobrir o fato de que um erro do Ministro da Defesa levou a um ataque contra Gaza, que gerou um contra-ataque e, posteriormente, outro, no qual um cidadão israelense e outros 27 de Gaza morreram”.
As ações às quais o colunista se refere envolveram ataques aéreos, invasões por terra e artilharias posicionadas na fronteira com Gaza. A investida chegou a matar, entre os 27 palestinos, duas crianças e sofreu críticas da comunidade internacional.
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