Quase um ano após o terremoto seguido de tsunami que gerou o pior acidente nuclear da história do Japão, um relatório revela que o governo do país chegou a considerar esvaziar a capital Tóquio por conta da contaminação nuclear.
O documento foi elaborado por um painel independente e os peritos alegaram que as autoridades japonesas temiam um verdadeiro colapso das usinas nucleares do país após o grave acidente nas instalações de Fukushima Daiichi, no nordeste do Japão.
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Acidente nuclear em Fukushima provocou a evacuação de cidades próximas à Usina
A investigação considerada independente foi realizada por 30 professores universitários, advogados e jornalistas. Durante seis meses, os envolvidos fizeram mais de 300 entrevistas e o resultado foi publicado a poucos dias do aniversário de um ano do acidente, em 11 de março.
De acordo com dados divulgados pelo próprio governo japonês, cerca de 160 mil pessoas ainda vivem de forma provisória na região de Fukushima por conta do desastre na usina.
O atual primeiro-ministro japonês, Yoshihiko Noda, busca normalizar a situação atualmente e orienta os moradores de cidades vizinhas à usina a voltarem para suas residências.
O terremoto japonês, que provocou o tsunami e consequentemente o acidente nuclear, causou a morte de pelo menos 13 mil pessoas. Atualmente, a cidade de Tóquio possui mais de 12,7 milhões de habitantes, cerca de 10% da população do país.
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