Atualizado às 14h47
O presidente eleito do Equador, Lenín Moreno, mandou nesta terça-feira (04/04) uma dura mensagem ao fundador do Wikileaks, Julian Assange, dizendo para o australiano, asilado na embaixada equatoriana em Londres, para não se intrometer nos assuntos do país.
Assange, no domingo (02/04), “deu” 30 dias para que o candidato derrotado nas eleições do país, Guillermo Lasso, saísse do Equador.
“O senhor Julian Assange deve respeitar a condição em que está e não se intrometer na política equatoriana”, disse Moreno durante entrevista coletiva de imprensa, após o Conselho Nacional Eleitoral confirmar sua vitória no segundo turno.
Agência Efe
Assange afirmou que estava brincando quando disse para Guillermo Lasso sair do Equador
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A declaração do fundador do Wikileaks foi feita pelo Twitter. “Convido cordialmente ao senhor Lasso que se retire do Equador nos próximos 30 dias (com ou sem seus milhões em offshore). #AssangeSIMLassoNÃO”, escreveu. Lasso havia dito que, caso fosse eleito, daria 30 dias para que o australiano saísse da embaixada em Londres.
Invito cordialmente al Señor Lasso que se retire del Ecuador en los próximos 30 días (con o sin sus millones offshore) #AssangeSILassoNO pic.twitter.com/yYvw5vBWST
— Julian Assange (@JulianAssange) 3 de abril de 2017
Com a repercussão negativa, Assange disse que havia feito uma “brincadeira” e se referiu à afirmação de Lasso sobre o que faria com o ativista caso fosse eleito.
Assange está asilado na embaixada equatoriana desde 2012, ano em que a Suécia pediu sua extradição por abuso sexual – o que ele nega ter cometido. O asilo foi concedido pelo atual presidente do Equador, Rafael Correa.