O presidente do Paraguai, Fernando Lugo, determinou hoje (19/01) que sejam intensificadas as ações de combate ao narcotráfico e ao grupo guerrilheiro denominado EPP (Exército do Povo Paraguaio). As autoridades paraguaias atribuem ao EPP uma série de crimes, como sequestros, assaltos e assassinatos registrados no país, assim como ações relativas ao contrabando de armas e drogas.
Lugo reuniu hoje parte da equipe ministerial para discutir o assunto. O ministro do Interior do Paraguai, Rafael Filizzola, anunciou a determinação de Lugo. “O presidente deu a ordem para intensificar todas as operações destinadas a combater e destruir as ações criminosas do grupo do EPP”, disse. “A instrução é de intensificar os esforços da polícia”, destacou.
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Recentemente houve um ataque na cidade de Horqueta em que quatro policiais foram feridos. Para as autoridades paraguaias, o crime tem relação direta com o contrabando de armas e drogas. “Estamos comprometidos como Estado para lidar com todas as forças previstas em lei contra esses criminosos e suas ações”, disse o ministro.
Segundo Filizzola, a intenção desses ataques é “intimidar e assustar”. Mas segundo ele, essas ações não vão paralisar o governo nem impedir o encrudescimento em relação ao combate ao crime organizado no Paraguai. As informações são da Presidência da República do Paraguai
O EPP é uma organização criminosa que se diz marxista e lenista. Os integrantes desse grupo se manifestam como críticos do governo Lugo por classificá-lo como uma oligarquia e também por divergirem sobre a conduta a respeito da reforma agrária.
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