O presidente interino da Venezuela e candidato do PSUV (Partido Socialista Unido da Venezuela), Nicolás Maduro, assegurou neste sábado (13/04) que, caso seja derrotado na eleição deste domingo, ele fará uma “oposição de amor”. Já se for eleito neste domingo (14), prometeu ser um governante “do amor, da união, da verdade, de Cristo”.
Maduro fez as declarações ao liderar um ato com a milícia bolivariana no quartel onde está o corpo do falecido presidente Hugo Chávez. “Vou me entregar a Cristo redentor para ser presidente de todos e todas, (…) e continuarei enfrentando os que odeiam para que deixem de odiar”, acrescentou. Ele ressaltou que está preparado para o que vier ao argumentar que “não é uma eleição pessoal”, mas de Chávez.
O ex-presidente designou Maduro como seu sucessor em sua última mensagem ao país, no dia 8 de dezembro, antes de viajar para Cuba para se submeter três dias depois a uma operação contra o câncer, da qual não se recuperou e morreu em 5 de março.
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Ao falar como “presidente, chefe de Governo e chefe de Estado”, Maduro convidou “todos os venezuelanos e venezuelanas a saírem para votar livremente” neste domingo, quando elegerão o governante que concluirá em 2019 o período que se iniciou no dia 10 de janeiro.
Maduro destacou que a eleição deste domingo é a de número 18 nos últimos 14 anos e destacou que na Venezuela se pode falar em democracia e absoluta liberdade.
Previamente, o candidato tinha alertado sobre “guerras psicológicas” e insistiu em uma suposta campanha contra ele, acusando J.J. Rendón, um publicitário venezuelano ligado à campanha opositora.
(*) Com agência Efe