A marinha da Itália e de Malta trabalharam em conjunto para resgatar mais de 1000 imigrantes sem documentação, que se aproximavam da costa da Sicília. As operações de salvamento aconteceram nas últimas 24 horas, após o primeiro barco ser identificado, próximo a ilha de Lampedusa, por um radar da marinha italiana ainda na quarta-feira (01/01).
Agência Efe
Autoridades italianas afirmam que em 2013 pelo menos 25 mil imigrantes sem documentação chegaram à Italia pelo mar
A agência Reuters informou que 823 pessoas, entre homens, mulheres e crianças, que foram salvos na primeira operação das últimas horas, são de origem egípcia, paquistanesa, iraquiana e tunisiana.
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Outros 233 imigrantes, que vieram da Eritreia, Nigéria, Somália, Zâmbia e Mali, foram resgatados separadamente. Ao todo, a marinha identificou e resgatou quatro barcos, mas mantém os radares em alerta já que há suspeita de que outros fluxos de imigrantes estejam se aproximando da costa da Itália.
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Em outubro de 2013, a morte de 366 imigrantes de origem africana, que estavam em uma embarcação que naufragou perto da ilha de Lampedusa, chamou a atenção das autoridades da União Europeia para a questão.
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Após o ocorrido, a Itália montou um esquema especial de monitoramento do Mar Mediterrâneo, utilizando helicópteros, drones e barcos da marinha para evitar acidentes e aumentar a rapidez do resgate.
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O Ministério do Interior italiano informou que, em 2013, pelo menos 25 mil imigrantes sem documentação chegaram ao país pelo mar. A maioria é de origem africana e vem para a Europa a procura de alternativas para conflitos e condições sociais em seus países de origem.