O bom tempo e as boas condições marítimas favorecem o aumento do número de refugiados que partem do norte da África e atravessam o Mediterrâneo. A Marinha italiana e outros navios que monitoram as águas da região, que fica próxima à costa da Líbia e da Tunísia, participaram dos resgates, entre eles navios de Hong Kong, Moldávia e Panamá.
Agência Efe
Grupo de imigrantes chegando no porto Empedocle, na Itália, no dia 31 de maio deste ano
Em outubro do último ano, a Itália iniciou a maior operação da história de procura e resgate de embarcações no Mediterrâneo, denomidada “Mare Nostrum”. A operação foi organizada após 366 imigrantes vindos de países africanos morrerem afogados após a embarcação que os transportava afundar, no que ficou conhecido como desastre de Lampedusa.
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Mais de 62.000 refugiados entraram na Itália desde o início do ano. Em 2013, mais de 40.000 atravessaram o Mediterrâneo na tentativa de entrar em território europeu. O governo italiano vem pedindo para outras nações europeias auxiliarem as operações que tentam diminuir o número de pessoas que fazem a rota.
O primeiro-ministro italiano, Matteo Renzi, pediu na última semana que a União Europeia intervenha na Líbia, onde grupos organizados cobram cerca de 1.000 dólares por pessoa por cada vaga nas embarcações. Os navios que transportam esses imigrantes são extremamente perigosos e atravessam o Mediterrâneo superlotados, causando centenas de mortes todos os anos.