O índice da violência no Iraque voltou a subir no mês de julho, com 535 mortos, muito acima do número de 284 mortos em junho, informou o Ministério do Interior iraquiano neste domingo (1º/8). Outras 1.043 pessoas ficaram feridas em julho nas diferentes províncias do país, sem incluir a região autônoma do Curdistão.
O mês foi o mais mortífero no país ocupado desde 2008.
Entre os mortos se encontram 89 policiais e soldados iraquianos, dos quais 34 em Bagdá. Do total de mortes, 176 foram em ataques na capital, acrescentaram as fontes. As vítimas morreram em ataques com quatro carros- bomba, 24 assassinatos com pistolas com silenciadores, dois atentados com cinturões de explosivos, 136 artefatos explosivos e 113 bombas.
Junho tinha marcado uma diminuição notável da violência desde as eleições legislativas de março.
Segundo os dados da ONG Observatório de Liberdades Constitucionais, incluídos em um estudo sobre os últimos seis meses, 2.405 pessoas morreram neste período, outras 7.163 ficaram feridas e 63 foram sequestradas.
O aumento de vítimas em julho acontece no meio da incerteza política pelo atraso na formação de um novo governo em consequência das divergências entre os diferentes grupos políticos.
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