Um grupo de 400 militares chega nesta terça-feira (30/08) à cidade de Monterrey, capital do estado de Nuevo León, no Norte do México, aumentando para 1.500 o total de soldados enviados pelo governo federal para reforçar a segurança e a vigilância na região. O reforço foi definido depois do ataque ao Cassino Royale, no último dia 25, matando 52 pessoas.
Ontem (29/08) foram presos cinco suspeitos de participação no crime. De acordo com os policiais, os detidos confessaram a participação. O cassino foi incendiado e as saídas de emergências foram fechadas. Investigações preliminares indicam que o crime foi provocado pela disputa de poder entre os cartéis Los Zetas e Golfo.
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O crime do Cassino Royale é atribuído a integrantes do Los Zetas. Segundo os policiais, os criminosos incendiaram o local em represália porque os comerciantes não queriam pagar a propina exigida por eles.
As autoridades mexicanas buscam mais dois suspeitos. Apesar das cinco detenções, o governador do estado de Nuevo León, Rodrigo Medina, disse que por enquanto os responsáveis não foram identificados. O presidente do México, Felipe Calderón, disse ontem que apenas a unidade – do governo com a sociedade – poderá levar o país a ter mais segurança e justiça. Segundo ele, é fundamental que cada setor assuma suas responsabilidades.
*Com informações das agências públicas de notícias do México, Notimex, e de Portugal, Lusa
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